quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

"O Peregrino": A história que influenciou a banda

Perto de completar 1 ano de vida, a NeverlØne traz até vocês uma das nossas maiores influências e inspirações. Minha primeira composição para a banda chama-se "Eu, Peregrino", a mesma que apresentamos no 6º Festival Gospel de Sapucaia do Sul(RS). Ela tem um significado especial para nós, devido a sua influência no meio cristão. E nesta virada do ano, queremos compartilhar com vocês uma magnífica obra que, tenho certeza, mexerá com vocês também. Abaixo, o filme original dublado em português (dividido em 8 partes), e, abaixo, uma descrição do livro ao qual foi baseado este filme. Um grande abraço e um 2011 repleto de vitórias! God Bless!


O Peregrino (part 1) dublado em português.

O Peregrino (part 2) dublado em português.

O Peregrino (part 8) dublado em português fim.


O Peregrino - A Viagem do Cristão da Cidade da Destruição para a Jerusalém Celestial é um livro escrito por John Bunyan e publicado na Inglaterra em 1678. O livro é uma alegoria da vida cristã.

Bunyan relata, no prefácio e no posfácio, que escreveu O Peregrino como uma forma de alerta aos perigos e vicissitudes enfrentados na vida religiosa por aquele que seguem os ensinamentos bíblicos e buscam um caminho de perfeição para alcançar a coroa da Vida Eterna, citada no livro do Apocalipse na Bíblia. O Peregrino tenciona levar o leitor a refletir sobre como deve ser vigilante na vida terrena, simbolizada pela jornada de Cristão.

Desde sua publicação, o livro jamais deixou de ser impresso. Depois da Bíblia, este é o livro mais conhecido no meio cristão não somente de fala inglesa, mas de diversas línguas, inclusive na China, onde o governo comunista chegou a produzir 200 mil cópias que foram distribuídas em três dias.

O jovem peregrino chamado simplesmente Cristão, atormentado pelo desejo de se ver livre do fardo pesado que carrega nas costas, segue sua jornada por um caminho estreito, indicado por um homem chamado Evangelista, pelo qual se pode alcançar a Cidade Celestial. Na narrativa, todas as personagens e lugares que o peregrino depara levam nomes de estereótipos (como: Hipocrisia, Boa-Vontade, Sr. Intérprete, gigante Desespero, A Cidade da Destruição, O Castelo das Dúvidas, etc.) consoante os seus estilos, características e personalidades.

No ínterim, surgem-lhe várias adversidades, nas quais ele padece sofrimentos, chegando a perder-se, ser torturado e quase afogar-se. Apesar de tudo, o protagonista mantém-se sempre sóbrio, encontrando auxílio no companheiro de viagem Fiel, um concidadão seu. Mais adiante na trama, Fiel é executado pelos infiéis da Feira das Vaidades que se opőem à busca dos dois peregrinos. Contudo, Cristão acha um outro companheiro, chamado Esperançoso, que mais tarde lhe salvará a vida, e eles seguem a dura jornada até chegarem ao destino almejado.

A obra é uma alegoria contada como se fosse um sonho, voltando-se sempre a extrair dos eventos narrados alguns ensinamentos bíblicos de forma simbólica, nos moldes das parábolas bíblicas. John Bunyan também aí infere certos fatos históricos do seu tempo, como a perseguição aos protestantes, em especial aos da denominação do autor.


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